terça-feira, 27 de maio de 2008

Dias de 36 horas!!




O estranho mundo do século XXI é o curioso artigo de uma enciclopédia publicada em 1950. Além das típicas previsões de ficção científica, como viagens espaciais e veículos voadores, há uma que poderíamos chamar de “ficção social”: “No ano 2000 o homem será mais escravo do tempo, pois disporá dele para seu gozo pessoal. As coisas estarão organizadas de tal maneira que seu horário de trabalho permitirá o atendimento de todas as suas necessidades.” Ninguém precisa de muita observação para ter certeza de que esta previsão não se cumpriu, e está muito longe de se tornar realidade. Nunca o homem trabalhou tanto, mesmo contando com todas as maravilhas da tecnologia, e nunca teve tão pouco tempo para o atendimento de suas necessidades.

Vivemos escravos do tempo, que por muitos dias parece ser tão curto que não sobra tempo nem para nos mesmos.
De casa para o trabalho, do trabalho para a Igreja, da Igreja para casa... Moral da história, precisávamos de dias com 36 horas, mas sinceramente eu faço tantas coisas que 36 horas talvez seria bem pouco, comparado ao tempo que eu disponho.

Mas isso não me da o direito de fazer a obra do Senhor relaxadamente, muito pelo contrario me empenho ao máximo em fazer a obra do Senhor, com amor, força de vontade, fé, alegria (Alegrei-me quando me disseram vamos a casa do Pai) e sempre buscando meu melhor!

Porque na verdade é isso que importa, Deus vê o seu coração, e não se você esta fazendo algo para Ele ou não. Ele vê o seu interior, com que ânimo você faz a obra d’Ele.

Ultimamente venho pensado no discipulado, esta foi uma ordem de Jesus, portanto ide e fazei discípulos!
O problema é que andamos tão tomados pelo ativismo que nos esquecemos disso.

Eu só fui me dar conta de como o discipulado é importante quando uma irmã da igreja me disse: A E... (prefiro não citar o nome) é discípula da Heloize.
Eu olhei espantada afinal ter uma discípula era algo novo para mim, ainda mais tendo discípula sem dar discipulado!

Mas líder, se você realmente é um líder de excelência você precisa ter discípulos eles serão suas raízes amanhã!
São tantas reuniões, cultos e ensaios que o contato mais próximo, pessoal, gente com gente, vai sendo deixado de lado, pois não há tempo livre para isso.
Talvez se os dias tivessem 36 horas, ou quem sabe 48 horas, conseguíssemos dar conta de tudo o que temos que fazer.
Mas desde que o mundo é mundo – com exceção de dois eventos, um na época de Josué, quando a seu pedido Deus fez para o sol, e outro, na do rei Ezequias, que orou e fez a sombra do sol retroceder – os dias tem 24 horas. Ao longo de toda a história humana, foi dentro deste período diário que todos tiveram que desenvolver suas atividades.

Foi exatamente com dias de 24 horas que Jesus construiu seu ministério, que Paulo empreendeu suas viagens missionárias, que Matinho Lutero iniciou a religião protestante, que Spurgeon preparou e pregou seus milhares de sermões, Darby compôs seus hinos e traduziu a Bíblia – muito mais do que qualquer um de nós consegue fazer hoje, com as mesmas 24 horas diárias à disposição e mais toda a tecnologia.
O problema não esta no andar dos ponteiros do relógio, mas nas prioridades. A vida moderna exige que nos dediquemos a coisas demais. Inclusive e principalmente na Igreja.

Para colocar as coisas no lugar, temos que responder com sinceridade a estas perguntas: “Eu preciso, de fato, fazer tudo o que eu faço?”; “Não há pessoas quem eu possa delegar algumas das minhas tarefas?”; “Preciso mesmo gastar meu tempo da formo como o tenho feito?”.
Temos de ajustar nossa vida toda para focá-la no que é principal, intransferível, ordenado pelo Senhor da Igreja a cada um de nós.
Senão, corremos o risco de quando Ele voltar e pedir contas da tarefa que nos delegou, termos de responder envergonhados: “Sabe que é, Senhor? Não deu tempo...”

domingo, 25 de maio de 2008

Bem Distantes...



"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?" (Mateus 16:26)


A grande paixão de certa mulher era cuidar de suas rosas. um dia ela foi até o jardim com o propósito de pegar algumas delas para colocar em uma jarra. Selecionou as mais bonita se ao aproximar-se da que julgava ser a mais bela de todas,tomou todo o cuidado na hora de cortá-la. Enquanto seu braço estava junto à roseira, sentiu, de repente, algo frio enrolando-se nele. Ela tirou rapidamente o braço da roseira e, para seu horror, viu que havia ali uma serpente negra enrolada. Apavorada ela sacudiu fortemente o braço até que a serpente se soltou. Daquele dia em diante ela não mais se aproximou de suas roseiras. Seu ódio, medo e aversão a serpentes eram mais fortes do que a atração pelas rosas de seu jardim.
Bem-aventurados somos nós quando, pela graça do Senhor, temos aversão pelo pecado e pela morte espiritual que ele causa. Mesmo quando nos sentimos atraídos pelas ofertas sedutoras que o mundo proporciona, resistimos pelo fato denão querermos desagradar a Deus. Os prazeres carnais insistirão sempre, mas pelo temor do Senhor preferiremos nos manter afastados.
A Palavra de Deus nos adverte que de nada vale ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Sabemos que isso é verdade porque não há maior prazer e maior alegria do que estar na presença do Senhor. Por maiores que sejam os encantos do mundo, são passageiros e enganosos e não se comparam aoregozijo experimentado quando vivemos sob a direção doSenhor Jesus Cristo.
Com Jesus no coração a nossa diversão é maior e mais segura.
Ele nos mostra os melhores lugares e nos acompanha a todos eles. A nossa felicidade é verdadeira e eterna porque não esconde ciladas ou enganos, não nos leva à perdição e nem nos deixa em dúvidas sobre aonde ir e o que fazer.
Cada um de nossos dias é recheado de conquistas e vitórias e mesmo quando nos vemos sob uma tempestade passageira, nos socoração continua alegre porque a nossa mão está firme nas mãos do Senhor e sentimo-nos protegidos e guiados em todas as circunstâncias.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O Reconhecimento Que Realmente tem Valor




"E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no cofre" (Marcos 12:43).

Uma grande multidão estava reunida na rua, em frente a umhotel em Glasgow, Escócia.
Eram torcedores dando asboas-vindas e comemorando ruidosamente o retorno do time local que acabara de chegar da Inglaterra, após uma grande vitória. No mesmo instante um pequeno homem entrava, sem ser notado, no hotel. Ele não tinha nenhuma importância para a multidão. Ele era apenas o descobridor da penicilina.
Qual o nome daquele time? Não sabemos.
Qual era seu principal jogador? Talvez nem seus torcedores se lembrem.
Mas até hoje, em qualquer lugar do mundo, todos reverenciam o trabalho maravilhoso de Alexandre Fleming, que tanto bem trouxe à humanidade com a sua penicilina.Muitas vezes ficamos chateados por não sermos distinguidos pelo bom trabalho que executamos. Esforçamo-nos ao máximo para dar o nosso melhor e nem sempre somos reconhecidos.
Muitos que julgamos sem grande valor recebem aplausos e nós,continuamos no anonimato. Mas será que, realmente, ninguém nos nota?
Deus sempre vê o que fazemos. E não há maior notoriedade do que a que vem do nosso Senhor. O reconhecimento humano pode durar apenas alguns dias, mas o valor que o Senhor nos dá permanece para sempre.
Quando nos oferecemos para servir a Deus, qual o nosso propósito?
Quando estendemos a mão a alguém, demonstrando o amor que está em nós através da pessoa de Jesus, o que desejamos receber em troca? Quando nos apresentamos à liderança de nossa igreja, dizendo que pode contar conosco,estamos aguardando as congratulações ou o fazemos por gratidão a Deus?
Aquela viúva colocou suas pequenas moedas na caixa de ofertas sem esperar nada em troca. Ninguém notou o que ela fez, mas desde aquele dia até hoje, dois mil anos depois, o Senhor está dizendo ao mundo: "Ela deu mais do que todos os demais."

terça-feira, 13 de maio de 2008

Orar com consciência




Daniel 09:03 Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza.

Um grande homem de oração na Bíblia foi Daniel.
Ele orava três vezes ao dia, e por causa de sua oração chegou a ser jogado na cova dos leões.
Em Daniel 9:3 encontramos uma fórmula de como orar corretamente.
Daniel fala que orou ao Senhor e jejuou, e o mais importante, pediu perdão e se arrependeu.
A primeira coisa que ele faz ao buscar a Deus é confessar os pecados seus e do povo. Devemos fazer o mesmo ao entrarmos diante do Pai.
Pecados não confessados podem ser uma barreira a bloquear nossas orações diante de Deus.
Filipenses 4:6 diz que não devemos andar ansiosos, mas nossas necessidades devem ser colocadas diante de Deus em oração.O Diabo é acusador. Muitas vezes Deus não pode liberar as bênçãos pois Satanás está diante dele nos acusando. Nós falhamos, mas temos o sangue de Cristo que nos purifica de todo o pecado.
Entre na presença do Senhor tomando posse da sua misericórdia que se renova a cada dia.
Entre na presença do Senhor com a consciência de que você leva o nome Dele!

sábado, 10 de maio de 2008

Dia das Mães! Eita data pra lá de especial!!


Foto: Thiara Mandelli sua Filhinha Luara


Engraçado falar de mãe, porque na verdade dia das mães tem que ser todo dia!
E mais engraçado ainda é que se perguntar pra quem quer que seja quem é a melhor mãe do mundo, a resposta vai ser sempre a mesma, o que muda é o nome da mãe!

Para a mãe que não pode ter seu filho nos braços, para a mãe que se quer pode segurar seu filho, para mãe que enfrentou depressão pós-parto e superou! Para a mãe que teve que viver com a perda de seu filho.
Para minha mamãezinha, para sua, para todas UM FELIZ DIA DAS MÃES!

Vai entender as mães
Um dia eu chutei a barriga da minha mãe
E ela chorou de emoçãoFiz ela engordar uns 20 kg
E ela só tinha palavras doces pra mim
Fiz ela quase morrer de dor
E ela deu um grito de alegria
Quando me viu pela primeira vez
Eu roubei o tempo dela
Eu roubei o marido dela
E a paixão só aumentou
Mãe definitivamente você não bate bem!
É por isso que eu te amo loucamente
>Comercial da Marisa.

Mãe...
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana


Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.



quinta-feira, 8 de maio de 2008

Busca pela Arca




Origem
A Arca é a primeira construção mencionada no livro do Êxodo. Sua construção é orientada por Moisés, que por sua vez recebera instruções divinas quanto à forma e tamanho do objeto. Na Arca estavam guardadas as duas tábuas da lei; a vara de Aarão; e um vaso do maná. Estas três coisas representavam a aliança do Deus YHVH com o povo de Israel. Para judeus e cristãos a Arca não era só uma representação, mas era a própria presença de Deus.


Construção
A Bíblia descreve a Arca da Aliança da seguinte forma: caixa e tampa de madeira de acácia, com 2 côvados e meio de comprimento (um metro e onze centímetros ou 111cm), e um côvado e meio de largura e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora. - (Êxodo 25:10 a 16)

Para transportá-la foram colocadas quatro argolas de ouro puro, cada uma, nas quatro laterais da mesma, duas de um lado e duas do outro, para que varais pudessem ser encaixados. As varas para este transporte eram de acácia também e toda recoberta de ouro puro. As varas eram metidas nas argolas de ouro e assim a Arca da Aliança era transportada pelo meio do povo. Os varais não podiam ser retirados da arca após sua colocação.

Sobre a tampa, chamada Propiciatório "o Kapporeth", foram esculpidos dois querubins de ouro ajoelhados de frente um do outro, com os rostos voltados um para o outro, com as asas esticadas para frente, tocando-se na extremidade. Suas faces eram voltadas uma para a outra e as asas cobriam o propiciatório encontrando-se como um arco, dum modo defensor e protetor. E se curvavam em direção à tampa em atitude de adoração. (Êxodo 25:10-21; 37:7-9) Esta peça era uma peça só, não sendo fundidas em separado. Segundo relato do verso 22, Deus se fazia presente no propiciatório no meio dos dois Querubins de ouro em uma presença misteriosa que os Judeus chamavam Shekinah ou presença de Deus.

Dentro da Arca havia as tábuas com os Dez Mandamentos escritos por Deus, um pote com Maná e o cajado de Arão que floresceu.

A Arca fazia parte do conjunto do Tabernáculo, com outras tantas especificações. Ela ficaria repousada sobre um altar também de madeira coberto de ouro, com uma coroa de ouro ao redor. Como os hebreus ainda vagavam pelo deserto no momento da construção da arca, esta precisava ser carregada, e por isso a previsão para os varais.

Somente os sacerdotes levitas poderiam transportar a arca ou tocá-la. Apenas o Sumo-Sacerdote uma vez por ano, no dia da expiação, quando a Luz de Shekiná se manifestava, entrava no santíssimo do templo. Estando ele em pecado, morreria instantaneamente.

Outros relatos bíblicos se referem ao roubo da arca por outros povos inimigos de Israel, que sofreram chagas e doenças enquanto tinham a arca em seu poder. Homens que a tocavam que não fossem levitas ou sacerdotes morriam instantaneamente.


Função e simbologia
A partir do momento em que as tábuas dos Dez Mandamentos foram repousadas no interior da Arca e esta foi fechada, ela é tratada como o objeto mais sagrado, como a própria representação de Deus na Terra. A Bíblia relata complexos rituais para se estar em presença da Arca dentro do Tabernáculo (o que normalmente era feito por algum sacerdote levita).

Segundo os relatos, Deus revelava-se como uma figura etérea que se manifestava sobre os querubins que esticavam suas asas sobre a Arca. Tocar a Arca era um ato irreverente punido severamente, e a Bíblia conta de alguns casos em que pessoas tiveram morte instantânea apenas por tocar na Arca (em I Samuel, um israelita (Uzá) tenta agarrar a Arca que está caindo no chão, e mesmo assim é morto). Os varais permitiriam que ela fosse transportada sem que fosse tocada.

A Arca como instrumento de guerra
A Arca representava o próprio Deus entre os homens. A crença na presença ativa de Deus fez com que os hebreus, por várias vezes, carregassem a arca à frente de seus exércitos nas batalhas realizadas durante a conquista de Canaã. Inicialmente, a presença da Arca era suficiente para que pequenos contingentes hebreus aniquilassem exércitos cananeus inteiros, e quando os comandantes hebreus dispensavam a Arca, sofriam derrotas desastrosas.

Ainda restava o assentamento de sete Tribos de Israel na Terra de Canaã para que a conquista estivesse completa, quando Josué determinou a construção de um Tabernáculo permanente na cidade de Siló, onde a Arca ficaria protegida.


A captura da Arca pelos Filisteus e seu retorno
Nos últimos anos do período dos Juízes de Israel, a Arca da Aliança era guardada em Siló pelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e Finéias. O profeta Samuel era jovem, e recebera uma revelação divina condenando Eli e seus filhos ao julgamento, por causa de crimes cometidos por seus filhos.

Neste tempo, segundo o relato bíblico, os filisteus invadiram a Palestina, vencendo o exército israelita próximo à localidade de Ebenézer. Os israelitas, vendo-se em situação adversa, apelaram para a Arca, e a trouxeram de Siló. A maldição sobre Eli teria tido lugar, pois a Arca não surtiu efeito na batalha: os israelitas foram derrotados, e a Arca foi capturada. Os filhos de Eli foram mortos. Eli, ao saber da notícia, caiu de sua cadeira e morreu com o pescoço quebrado.

Os filisteus teriam tomado a Arca como butim de guerra, e a levaram ao templo de Dagom, em Asdode. O relato bíblico conta que a simples presença da Arca naquele local foi o suficiente para que coisas estranhas ocorressem: por duas vezes, a cabeça da estátua de Dagom apareceu cortada. Em seguida, moléstias (hemorróidas, especificamente, além de um surto de ratos) teriam assolado a população de Asdode, inclusive príncipes e sacerdotes filisteus, o que fez com que os príncipes daquela cidade enviassem a Arca a Ecrom, outra cidade filistéia. Porém, em Ecrom a população reagiu negativamente à presença da Arca, e a enviou de volta ao território de Israel numa carroça. O tempo de permanência da Arca na Filístia teria sido de sete meses.

A carroça, puxada por vacas, parou em Bete-Semes, onde foi recebida por um certo Josué (personagem diferente do Josué, comandante da Conquista de Canaã). Os bete-semitas, movidos pela curiosidade, olharam para o interior da Arca, e morreram instantaneamente. Em seguida, foi transportada para Quireate-Jearim, onde ficou aos cuidados de Eleazar por 20 anos.

A Arca em Jerusalém e o Templo de Salomão
No início de seu reinado, Davi ordenou que a Arca fosse trazida para Jerusalém, onde ficaria guardada em uma tenda permanente no distrito chamado Cidade de Davi. Com o passar do tempo, Davi tomou consciência de que a Arca, para ele símbolo da presença de Deus na Terra, habitava numa tenda, enquanto ele mesmo vivia em um palácio. Então Davi começou a planejar e esquematizar a construção de um grande Templo. Entretanto, esta obra passou às mãos de seu filho Salomão.

No Templo, foi construído um recinto (chamado na Bíblia de "oráculo") de cedro, coberto de ouro e entalhes, dois enormes querubins de maneira à semelhança dos que havia na Arca, com um altar no centro onde ela repousaria. O recinto passou a ser vedado aos cidadãos comuns, e somente os levitas e o próprio rei poderiam se colocar em presença da Arca.



Desaparecimento
A Arca permaneceu como um dos elementos centrais do culto a Deus praticado pelos israelitas durante todo o período monárquico, embora poucas referências sejam feitas a ela entre os livros de Reis e Crônicas.

Em 587 a.C (ou 607 a.C, segundo alguns estudiosos), Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu o reino de Judá e tomou a cidade de Jerusalém. O relato bíblico menciona um grande incêndio que teria destruído todo o templo. A Arca desaparece completamente da narrativa a partir desse ponto, e o próprio relato é vago quanto ao seu destino.

Para os católicos que se utilizam da Septuaginta, Escrituras Sagradas na versão grega dos LXX, o desaparecimento da Arca é narrado no livro de II Macabeus, não aceito pelos protestantes e pelos judeus. Nessa situação o profeta Jeremias haveria mandado que levassem a Arca até o monte Nebo para ali a escondeu em uma caverna (II MAC Cap. 2).

" O escrito mencionava também como o profeta, pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada. Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão rezou para que o templo recebesse uma consagração magnífica." (II Mac, 2, 4-7, Bíblia Ave-Maria) Segundo relatos bíblicos, somente os israelitas descententes de Aarão (Da tribo de Levi),poderiam transportá-la,qualquer não-levita poderia ser consumido por Deus ao tocá-la, por isso que é improvável que a mesma tenha sido destruída.



A busca pela Arca
A Arca da Aliança desapareceu da narrativa bíblica depois do incêndio ao Templo de Jerusalém. Por isso, não há certezas da sua existência nem da sua destruição. É possível que, antes de atear fogo ao Templo, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objectos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prémio pela conquista. Uma vez em posse dos babilónicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou ter sido conservada como troféu. Babilónia também foi conquistada posteriormente por persas, macedónios, partos e outros tantos povos, e seus tesouros (incluindo possivelmente a Arca) podem ter tido incontáveis destinos possíveis.

De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.

O cineasta George Lucas inspirou-se na busca pela Arca para o roteiro de seu filme Raiders of the Lost Ark (intitulado Caçadores da Arca Perdida, no Brasil; Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida, em Portugal).

Para muitos a Arca foi trazida pelo filho do Rei Salomão, com a Rainha de Sabá (rainha da atual Etiópia). E está guardada em um templo na Etiópia, onde um único Sacerdote pode vê-la.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Alegria



"Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração." Salmos 32:11

Alguns olham para a bíblia com os 10 mandamentos e ensinos sobre os pecados e a pureza, e concluem que Deus é um desmancha-prazeres cósmico. Supõe-se que os limites de Deus sobre o nosso comportamento e relacionamento são barreiras que impedem a nossa diversão.
Nada poderia estar mais longe da verdade!
Este Salmos, nos da uma idéia muito claro da fonte de alegria.
O rei Davi, descobriu que ele não se alegrava em realizar todos os seus desejos. Em vez disso sentia-se infeliz quando pecava e recusava-se a confessar seu pecado. Davi só experimentara alegria quando tinha a consciência limpa.
O Exemplo de Davi mostra que a alegria provém de uma consciência limpa e de um relacionamento reto com Deus.
A única maneira de ser verdadeiramente feliz e alegre é ter comunhão com o Senhor o que só é possível quando nossa consciência esta limpa e experimentamos seu perdão.
Se confessarmos os nossos pecados, Deus irá perdoá-los e purificar-nos (I Cor. 1:8-9).
Assim como um jardim não pode viceja caso permita que o mato cresça descontroladamente, só conhecemos a plenitude da alegria quando permitimos que Deus limpe da nossa vida daquelas coisas que a sufocam.
O resultado da obediência a Deus não é o tédio, mas uma vida de alegria abundante!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Um desejo




Sempre que leio o livro de Atos, vejo o mesmo sentimento permeando o meu interior.

O desejo de experimentar aquela dimensão de intimidade com o Senhor e manifestação de poder.

De andar no sobrenatural, de experimentar uma direção clara e contundente do Espírito Santo, de ser guiado momento após momento. O que tem acontecido é que ano após ano fico frustrado, pois acabo sem conseguir o meu intento e percebo que a culpa recai sobre o número de atividades, do ativismo, dos compromissos, das situações.

Quando vejo as atividades de Jesus e de seus apóstolos, percebo que eles eram tão ocupados “que não tinham tempo para comer” e mantinham esta comunhão estreita com o Pai.

Uma pergunta surge: Qual era o segredo para fazerem tudo e permanecerem com tamanha intimidade e dependência? Como conseguiam?

A pergunta é pertinente, pois não creio que as atividades irão diminuir, não creio que o Senhor queira que abandonemos o mundo e o dia a dia. Isto foi o que alguns fizeram em sua busca e alienaram-se de tudo e de todos.

Os apóstolos não se alienaram do mundo, não se separaram em um lugar ermo e solitário, pois estavam diariamente no pórtico e de casa em casa. Viviam uma vida intensa de comunhão com os irmãos e com o povo e mesmo assim mantinham sua intimidade com o Pai.

Muitos sinais e prodígios eram feitos e havia abundante graça em cada um. Sabemos que isto era assim com eles e que eles eram homens sujeitos aos mesmos sentimentos que nós e que também tinham as suas atividades como temos as nossas e mesmo assim experimentavam uma dimensão de comunhão e de manifestação que vai além do que temos experimentado.

Através dos relatos de Atos percebo que é possível ter muita atividade e mesmo assim desenvolver intimidade com Deus.

Como alcançar isto dentro de nossa realidade e contexto?

Isto é o que tenho que descobrir e experimentar.

Qual é a chave que eles tinham que temos que ter?

Como em meio ao turbilhão de demandas, serviços e atividades manter a comunhão com o Senhor intacta?

Como manter a comunhão no dia a dia?

Quero, com toda a simplicidade, sugerir algumas coisas:

1º. Tirar um tempo específico de oração e cumpri-lo acima de tudo. Se possível antes de deixar o quarto.

2º. Determinar que a cada hora irei parar qualquer atividade e irei orar. Dar o dizimo da hora para o Senhor.

3º. Tenho algo para fazer, um lugar para ir, um irmão para atender, uma situação para tratar, orar um tempo perguntando o que o Senhor quer que seja feito.

4º. Toda a situação que se apresentar diante de mim, orar antes de ter qualquer ação ou reação.

5º. Todo o dia, antes de dormir, repassar o dia diante do Senhor e ver o que ocorreu.

6º. Aproveitar para orar, cada vez, que encontrar com um irmão. Se não criarmos novos hábitos iremos, de novo, estar frustrados com a intimidade com o Senhor.

O caminho da espontaneidade passa pela autodisciplina.

E só se torna espontâneo em nós o que se torna um hábito e hábito se adquire pela repetição.

Que o Senhor nos ajude a mantermos a nossa intimidade em meio a todas as nossas atividades. Se foi possível para os apóstolos será possível para nós.